A doença hepática não alcoólica, conhecida como esteatose hepática ou “fígado gordo”, é caracterizada pela presença de mais de 5% de gordura no fígado e afeta cerca de 20 - 40% dos indivíduos obesos e em torno de 20% da população geral.
É responsável por mais de 75% das doenças hepáticas crônicas, podendo evoluir para cirrose hepática não alcoólica, e está associada à obesidade, diabetes tipo 2 e outras doenças caracterizadas por resistência à insulina.
As principais causas da esteatose hepática são: obesidade, resistência a insulina, excesso de gordura abdominal, consumo excessivo de carboidratos refinados e bebidas açucaradas (sucos artificiais, refrigerantes), consumo excessivo de álcool e disbiose (desequilíbrio da microbiota intestinal).
Geralmente indivíduos com esteatose hepática não apresentam sintoma algum e descobrem por acaso, ao investigarem desconfortos gastrointestinais.
Estratégias nutricionais eficientes:
■ reduzir o consumo de carboidratos refinados
■ limitar o consumo de frutose artificial (contida em alimentos industrializados)
■ substituir o consumo de gorduras saturadas e trans por gorduras boas, como: azeite, abacate, castanhas, ômega 3
■ excluir alimentos processados, fast foods, produtos de panificação comercial e doces
■ inserir alimentos in-natura (legumes, tubérculos, frutas, grãos integrais, leguminosas)
■ aumentar o consumo de fibras
■ evitar o consumo de bebidas alcoólicas
■ modular a microbiota intestinal
■ praticar atividade física e controlar o excesso de peso.