É uma doença crônica que não tem cura, mas pode ser controlada. A HA, que pode desencadear males que envolvem o sistema circulatório, desde um infarto até um derrame cerebral, representa hoje grave problema de saúde no País, e isso não se deve apenas à elevada prevalência, mas também à grande parcela de indivíduos hipertensos não diagnosticados, não tratados adequadamente ou, ainda, pelo alto índice de abandono ao tratamento.
Além de representar um fator de risco independente e contínuo para a doença cardiovascular, a incidência de HA tem aumentado. Logo, as doenças cardiovasculares foram responsáveis pela maior proporção de óbitos nas últimas décadas, configurando-se como a principal causa de morte a partir dos 40 anos de idade.
Existem, contudo, outros fatores, como os ambientais, comportamentais e genéticos, que possuem uma grande participação no desenvolvimento da HA. O estilo de vida e hábitos alimentares inadequados representam os principais responsáveis pela carga de doenças no mundo. Ainda, estudos epidemiológicos têm associado a HA a diversas características sociodemográficas (faixa etária, grupo étnico, nível socioeconômico), consumo de álcool, ingestão de sódio, estresse, diabete, obesidade e sedentarismo. Alguns fatores de risco (tabagismo e dislipidemias) podem interagir com a pressão arterial e aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Não existe uma “receita” específica que possa prevenir a hipertensão, por isso é muito importante receber a orientação de um médico especialista, que estará indicando os melhores meios, tanto para evitar, como para tratar a doença. Mas, de uma forma geral, o ideal é praticar alguma atividade física regular, cuidar da alimentação ao diminuir as quantidades de sal e consumir alimentos mais saudáveis; ter uma noite regular de sono; investir em vitamina D; assim como evitar o uso de cigarros e qualquer outra substância tóxica ao organismo.