O processo de cicatrização envolve fenômenos fisiopatológicos complexos, especialmente em feridas agudas, crônicas e/ou infectadas, tornando o manejo da lesão um desafio. Atualmente, há várias tecnologias disponíveis no mercado, que podem ser utilizadas para o tratamento de feridas e, entre elas, citamos a Laserterapia (fotobiomodulação), com utilização de Laser de Baixa Intensidade.
Essa terapia, segundo doutrina, consiste na “aplicação de uma radiação não ionizante em forma de luz com a pretensão de cura”. Trocando em miúdos, trata-se da emissão de fótons por meio de uma irradiação não térmica que altera / acelera a resposta biológica dos tecidos. O uso do LBI, quando aplicado no tratamento de lesões, resulta em diversos benefícios, como ação antiinflamatória, potente analgésico e acelerador do processo de reparação tecidual, já que libera “fatores de crescimento”, ou seja, favorece o crescimento de tecido de granulação e epitelização e, consequentemente, o fechamento da lesão de uma forma bem mais rápida e eficaz!
A laserterapia possui indicação para o tratamento de diversos tipos de feridas, propiciando bons resultados na cicatrização de fissuras mamárias, úlceras diabéticas (pé diabético), lesão por pressão, feridas cirúrgicas, pós-operatório de cirurgias plásticas, úlceras venosas, úlceras arteriais, queimaduras, entre outras. Também, como forma terapêutica de alta eficácia e com a utilização do laser, existe o chamado “ILIB” (Irradiation Laser Intravenous of Blood), que consiste na aplicação do laser transcutâneo na artéria radial, cujo objetivo é atingir a corrente sanguínea do paciente, ativando o sistema imunológico, reduzindo os radicais livres e níveis pressóricos (Pressão Alta), além de glicêmicos.
O enfermeiro “estomaterapeuta” é o protagonista no tratamento de feridas, pois, gabaritado para o uso de técnicas baseadas em evidências científicas, em busca da melhor cicatrização de feridas.