A convulsão é um distúrbio em que ocorre contração involuntária dos músculos do corpo ou de uma parte dele, devido ao excesso de atividade elétrica em algumas áreas do cérebro, o que pode ter como consequência tremores, espasmos musculares, perda de controle da bexiga e perda da consciência, por exemplo.
Na maior parte dos casos a convulsão tem controle, e alguns casos, cura, especialmente se não estiver relacionada a um problema neuronal. No entanto, se acontecer devido a algum problema de saúde mais grave, como epilepsia ou até a falha de algum órgão, pode ser necessário fazer o tratamento adequado da doença.
Para saber se trata realmente de uma convulsão, existem alguns sinais e sintomas que podem ser observados, sendo os principais: queda repentina com perda de consciência, tremores descontrolados dos músculos com dentes cerrados, espasmos musculares involuntários, babar ou espumar pela boca, perda de controle da bexiga e do intestino e confusão repentina.
Além disso, antes de acontecer o episódio de convulsão, a pessoa pode se queixar de sintomas como zumbido nos ouvidos, náuseas, tonturas e sensação de ansiedade sem causa aparente. Uma crise convulsiva pode durar desde 30 segundos até alguns minutos, no entanto a duração geralmente não está relacionada com a gravidade da causa.
O neurologista é o especialista apto a fazer um exame minucioso e descobrir as causas da convulsão, que podem estar ligadas a uma série de fatores. Epilepsia, meningite, febre alta em crianças e até a queda da taxa de açúcar no sangue são capazes de provocar uma crise convulsiva. Observada a causa, o médico recomenda o tratamento adequado para esse problema, assim como o uso de um anticonvulsivante, como a fenitoína, para evitar o risco de ter uma nova convulsão.
Fonte: tuasaude.com/convulsao/