Dra. Karol Sartori Lima
- cirurgiã-dentista CRO/RO 3222
- graduada pela Universidade Estadual de Londrina/PR
- especialista em Implantodontia/Universidade Centro Universitário de Maringá/PR
- pós-graduada em Manejo Odontológico do Paciente Onco-Hematológico/Hospital Albert Einstein/SP
- pós-graduada em Odontologia Oncológica – Hospital Sírio Libanês/SP
- docente de Pós-Graduação
CUIDAR ODONTOLOGIA
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Cacoal-RO
Quanto tempo tem sua prótese dentária?
Certa vez, um paciente me perguntou: “- Doutora, eu tenho esta prótese há 10 anos. Está boa, sabe? Eu preciso trocar ela?” Bom, é natural que alguns pacientes achem que podemos comprar a prótese uma vez na vida e ela durará para sempre. Perguntei para ele em seguida se ele tinha algum sapato que durou 10 anos. Assustado, ele disse que: “Claro que não”. Logo respondi: “Bom, mas o senhor usa esta mesma prótese todos os dias há 10 anos, mesmo assim já trocou de calçados algumas vezes”.
As próteses dentárias, assim como muitos outros tratamentos, possuem uma validade. Devido ao desgaste diário, esta vai perdendo a forma, função e a estética. Uma prótese mal adaptada pode causar problemas ainda mais sérios para o paciente, como feridas e crescimento de tecido gengival não saudável.
Além do fator retenção, que diminui ao longo do tempo, o desgaste dos dentes da prótese não permite uma boa mastigação. Logo, atrapalha a digestão. Além disso, a redução do tamanho dos dentes leva a menos suporte labial, passando a impressão de “boca murcha” e envelhecimento precoce. Também, ao longo do tempo, placa e tártaro se acumulam sobre a superfície da prótese, causando mal cheiro.
É importante que as próteses totais sejam trocadas a cada 5 anos, pois é o tempo médio em que exercem sua função com qualidade. Este prazo também se aplica às próteses sobre implantes do tipo protocolo.
E você? Quantos anos você tem este celular que está usando? Seus calçados? E sua prótese?
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A Ponto E é um projeto desenvolvido com ética que já está no seu 16º ano. De publicação trimestral, prima pela qualidade e não pela quantidade, respeitando a língua portuguesa em sua perfeita grafia e concordância, adequando-se também à nova reforma ortográfica; exigência mínima dos fiéis leitores, formadores de opinião, que acreditam na competência dos profissionais que fazem este trabalho. É o esforço e seriedade de uma equipe que trabalha em prol do crescimento intelectual de cada cidadão rondoniense que passa a discernir com clareza quais são os profissionais competentes do nosso Estado.